22 de mai. de 2010

Um quarto para chamar de seu...

Bom dia meus amigos !

Quero mostrar hoje mais um dos meus feitos em crochê. Este trabalho estava guardado há um tempinho precisando de atenção e término. Na verdade iniciei ele para ser uma colcha, e cheguei a postar aqui no blog esse projeto. Mas, meu propósito mudou e resolvi terminar logo o serviço... hehehehe

Fiz um barrado em volta dos quadrados que já estavam unidos e coloquei sobre a poltrona. Simples assim !

E sobre o resultado disso vocês opinam através dos comentários amigos...







E como estou mostrando meu quarto para vocês, e a maneira como o colorí de vermelho, aproveitei essa postagem para fazer uma retrospectiva sobre algumas fotos que demonstram outros momentos, e outras cores presentes no meu "lugar de descanso".

Primeiro com a cor laranja, com a cama de casal, e essa colcha que mostrei na segunda postagem aqui do blog.







Aqui mais uma faceta do meu quarto, onde aparece minha rica poltrona, e a cor do momento: o amarelo.



Nessas fotos tem algo muito especial para mim: as mudanças que passei através do tempo. Não foram somente as cores que mudaram, nem a decoração, o lugar de cada objeto e móvel... Eu é que fui mudando, e ao passo que fui mudando, o mundo ao meu redor se renovou.

Quando meu irmão saiu de casa e foi morar na Bahia, fiquei com o quarto somente para mim. Vi a necessidade de mudá-lo e fazer com que ficasse o mais parecido possível comigo. E mudei tudo mesmo !

Tirei o beliche em que dormíamos desde pequenos e coloquei uma cama de casal no lugar, pintei as paredes, coloquei essa poltrona ótima, comprei um roupeiro novo, mandei fazer um outro. Mudei !

E com esse mesmo sentimento de mudança, ano passado decidi tirar a cor laranja do meu quarto, queria o vermelho, sempre gostei de vermelho.
Dei minha cama de casal para esse mesmo irmão, e preferi voltar a cama de solteiro. (Afinal sou solteiro né... hehehe)
Ganhei mais espaço, meu quarto ficou mais amplo. Tudo melhorou.

Mas atentem ás entrelinhas: lições práticas para nossa vida. Quando somos impelidos a uma mudança, ou ela simplesmente se coloca a nossa frente, precisamos viver intensamente este momento, pois é através dessa oportunidade que avançamos, e vivemos novos e melhores momentos.

Não tenha medo do desconhecido e de mudar suas cores, seus sabores, seus pensamentos.

Saiba mudar seus pensamentos, através da renovação da sua mente, dos seus conceitos.

Se permitir viver o novo não quer dizer que estamos abandonando o antigo, pelo contrário, estamos o valorizando, afinal as bases provém do passado e estarão sempre conosco, mas sim que estamos simplesmente aceitando um processo natural de renovação da própria vida, em toda sua essência.

Dessa maneira, desejo que seu fim de semana seja de intensidade, renovação, amor, mudanças...

Um beijo no teu coração

Cauê Santos

18 de mai. de 2010

Um novo momento !

Bom dia meninas !
Mesmo estando ausente no blog, pude vir hoje para nos reencontrarmos antes do previsto (ou imprevisto). Na última postagem eu fui suscinto sobre meus motivos e sobre minha vida, me limitando somente em dizer que está tudo bem.
Mas, realmente está tudo bem mesmo !! hehehehe
A faculdade cada vez melhor, uma vez que as disciplinas do currículo nesse semestre são todas ótimas, e também por que consigo me equilibrar melhor no sentido de tempo para fazer tudo que preciso.
Mas, além disso tem algo a mais que tem me feito muito bem.
Estou trabalhando agora na direção de um Ecomuseu, que coincidentemente, é de uma tia minha: Dulce Helena.
Uma propriedade aqui no Sul do Rio Grande do Sul, que conta, além de outras coisas, com figueiras centenárias, um casarão do século XIX e muito campo ! Ou seja, tudo que eu amo ! Casa, história e campo ! hehehehe
E é dentro dessa minha nova realidade que eu quero convidar vocês a passearem e fazerem uma "trilha" comigo. Observem as fotos, e sintam o que de melhor está no "Ecomuseu da Picada"

Olhem a casa do João de Barro, a lagoa natural... O campo aberto e plano, bueno para correr a cavalo, desbravando distâncias e sentindo no rosto a força do vento.



Reparem no horizonte, na imensidão da sua imagem... Que vai longe, vai distante, retratando as belezas da criação. Reparem nas nuvens, no céu, e nos limites deste campo, que se unem, se entrelaçam, como bons amigos, um a embelezar o outro.
A mata nativa, as árvores de frutos, o pasto á beira do caminho. O chão pisoteado, as memórias dos viajantes.
As figueiras centenárias, que mesmo tão grandes e altas, sabem se curvar e fazer com que seus galhos se prostem, e humildes toquem o chão de onde vieram. Por que se alguém quer subir, que lembre sempre de onde veio, e saiba voltar a sua origem para não se perder de si mesmo.





Observe o casarão, sua estrutura, seus firmes fundamentos, e imagine... As crianças que em volta desta casa correram, que ali brincaram, se desenvolveram.
Os casamentos, as festas, os amigos reunidos. As perdas, as separações, a dor. Tudo isto sendo mesclado, unido ao longo das décadas, dos séculos, formando uma peculiar, e interessante história daquilo que sobrevive as intempéries do tempo, que não se atemoriza com a rigidez do frio do pampa, e muito menos com os invernos e estiagens da vida.
O amor, que brota deste chão como os novos ramos das figueiras, ou como o campo que cerca a casa, como os frutos que iniciaram como pequenas sementes, o amor perdura, tudo sofre, tudo suporta. Se fortalece com o passar dos anos, rebenta as cadeias que prendiam os escravos, desfaz os laços de traições, quebra as maldições, traz paz sobre os inimigos, e tranquilidade sobre as aflições.
É esse amor que nos move a lutar por sonhos maiores, que nos traz a coragem, o espírito destemido e valente.
Que a mesma chama que ardia no coração dos nossos guerreiros em busca de justiça, de igualdade, de fraternidade, esteja presente em nós ainda hoje, buscando os mesmos ideais, e olhando para este passado de glórias e grandezas como quem deseja maiores proezas.









Não precisamos pegar novamente das armas, sair para os duelos, para os grandes confrontos, precisamos estender nossos braços, fortalecer nossas mãos, e defender nossa terra e nosso povo daquilo que nos rouba a identidade, daquilo que nos muda a história, daquilo que nos faz esquecer de quem somos e de onde viemos.
Que a força dos Mendonça, a garra Dos Santos, a determinação Amaral, sejam estandarte em memorial a preservação de nossas terras, de nossa cultura, de nosso povo, de nossa riqueza gaúcha.

Um abraço, com muito carinho !

Beijo no coração

Cauê Santos
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